Os vereadores realizaram-na manhã desta sexta-feira, 13 de agosto, reunião em formato híbrido com o secretário Municipal da Saúde, Sandro Scarpelini, que explicou a situação envolvendo fechamento da UBDS Central. A reunião foi uma solicitação do presidente da Câmara, Alessandro Maraca (MDB).
O secretário apresentou dados sobre atendimentos em saúde mental, explicando que a cada dez causas de incapacitação, cinco são por transtornos psiquiátrico. E a Secretaria da Saúde recebeu em 2020 uma média de 508 solicitações de internações e efetivadas o índice chega a 313, sendo a espera de seis dias aproximadamente para uma vaga de internação. E, segundo o secretário, a ocupação de leitos com pacientes psiquiátricos nas UPAs é em torno de 33,3%.
O projeto de transformar o pronto atendimento central, elaborado em conjunto com o coordenador do Programa de Saúde Mental, Marcos Vinicius Santos, contará com uma equipe médica especializada 24 horas, doze leitos para observação de curta permanência e dois leitos infantil, além de oferecer o teleatendimento e monitoramento remoto. Também será oferecido uma base da equipe de Manejo e Suporte Domiciliar Intensivo e Crise em Saúde Mental, para realizar atendimento móvel.
O custeio da obra será através de emenda parlamentar e orçada em R$700.000,00, incluindo as necessidades do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
A administração do Pronto Atendimento Psiquiátrico ficará com a Fundação Santa Lydia.
Os vereadores demonstraram preocupação com o pronto atendimento dos usuários da região central, sendo uma área próxima aos terminais urbanos, rodoviária, e abriga muitos comerciários que utilizam este atendimento. Além de bairros periféricos não contemplados com o pronto atendimento e muitas vezes o transporte urbano mais fácil é para a região central. Mas Scarpelini apontou que a demanda é pequena, e foi solicitado pelos vereadores o estudo de acessibilidade a o PS Central.
Quanto à construção da UPA Ribeirão Verde, o secretário explicou que está em fase de licitação o projeto executivo, e que a verba será da Secretaria da Saúde.
A reunião debateu ainda vários aspectos da saúde mental em Ribeirão, e o agravamento com a pandemia.
A construção de um novo imóvel seria o ideal, conforme o secretário argumentou, porém, o processo seria mais demorado. A implantação do Pronto Atendimento Psiquiátrico foi aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde, e a obra não deverá ocorrer em breve, visto que a unidade continua em atendimento à Covid.
Texto: Silvia Morais (MTB 77105/SP)
Fotos: Allan S. Ribeiro (MTB 0081231/SP)
